O Aeroporto Internacional de Hamad (HIA), em Doha, no Qatar, inaugurado há pouco mais de um ano, recebe os voos diretos operados pela Qatar Airways que partem de São Paulo. Com capacidade atual para até 30 milhões de passageiros por ano, custou cerca de US$ 15 bilhões.
Em uma área de 60 hectares (a maior parte em uma região de aterro), tem bastante luz natural, uma mesquita para 500 fiéis, duas pistas (com 4.850 e 4.250 metros de extensão), seis portões específicos para o A380, áreas exclusivas para o check-in das classes executiva e primeira, e um terminal de carga, além de um Royal Terminal, para voos considerados especiais pelo emirado. Na área de embarque, chamam a atenção as muitas cadeiras confortáveis, que mais parecem espreguiçadeiras.
Um hotel praticamente dentro do hall de embarque oferece spa, piscina e quadras de squash. Com muito aço, mármore e outras pedras nobres, e cercado de espelhos d’água, o Aeroporto de Hamad tem ainda 30 cafés e restaurantes e mais de 70 lojas duty free, que são administradas pela Qatar Airways, a companhia nacional. Com apenas 18 anos de atividades, é considerada uma das melhores do mundo pela consultoria britânica especializada em aviação Skytrax.
A empresa aérea comemorou recentemente o quinto ano da rota direta entre São Paulo e Doha — e também a operação do trecho entre São Paulo e Buenos Aires. A cerca de 30 minutos do Centro de Doha, o Aeroporto de Hamad é uma obra grandiosa. A perspectiva é que em torno de 2020 receba até 50 milhões de passageiros por ano.
(Versão atualizada de texto originalmente publicado na revista Boa Viagem do jornal O Globo.)
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